Antes de engravidar, eu sempre ouvia histórias de amigas que estavam passando por noites em claro por causa das cólicas dos seus bebês. Algumas me contavam, exaustas, como era difícil ver o filho sofrendo e não saber exatamente o que fazer. Confesso que aquilo me deixava aflita, porque o desejo de ser mãe já era muito forte em mim, e eu não queria passar por essa angústia. Foi quando decidi me aprofundar no assunto. Afinal, como massoterapeuta, sabia que o toque tem um poder incrível de promover alívio e bem-estar, então pensei: “Será que existe algo que eu possa aprender para ajudar os bebês e suas mães a enfrentarem essa fase?”
Foi aí que comecei a descobrir mais sobre o sistema digestivo dos bebês. O intestino deles ainda está amadurecendo, o que pode levar ao desconforto que tanto conhecemos como cólica. Durante as minhas pesquisas, também aprendi algo que me chamou muita atenção: a alimentação da mãe tem uma influência direta nas cólicas do bebê durante o período de amamentação. Isso acontece porque alguns alimentos podem passar para o leite materno substâncias que deixam o sistema digestivo do bebê mais sensível. Descobrir isso me fez repensar várias escolhas alimentares.
Entre os alimentos que podem causar cólicas no bebê, destaco alguns que merecem atenção: brócolis, couve-flor, repolho, feijão, lentilha, grão-de-bico, cebola, alho, pimentão, café, chocolate, refrigerantes, alimentos ultra-processados, frituras e leite de vaca. Claro que cada bebê é único, e o que causa desconforto em um pode não afetar outro, mas reduzir o consumo desses itens já pode fazer uma grande diferença. Essa mudança na minha alimentação, somada à massagem, foi essencial para o bem-estar do meu filho.
Outro ponto que me surpreendeu durante os meus estudos foi o impacto do ambiente no bem-estar do bebê. Um ambiente barulhento, com a televisão ligada o dia todo, som alto ou até muitas pessoas falando ao mesmo tempo, pode deixá-lo ansioso. Esse estresse pode acabar refletindo no corpo do bebê, gerando desconfortos como cólicas. Eles são muito sensíveis e captam a energia do ambiente. Um espaço tranquilo, com luz suave e momentos de silêncio, pode ser um grande aliado na prevenção das crises.
Quando meu filho nasceu, eu já estava preparada para colocar tudo isso em prática. Nos primeiros meses, dediquei momentos especiais do dia para fazer as massagens nele. Era um ritual cheio de amor, uma forma de dizer ao meu bebê que eu estava ali, cuidando de cada detalhe. E deu muito certo. Meu filho passou pela fase das cólicas com tanta tranquilidade que eu percebia a diferença em relação ao que minhas amigas vivenciaram. Claro, não vou mentir, ele soltava muitos puns – e nós dois ríamos disso! Aquelas massagens não só aliviavam o desconforto como também nos conectavam de uma maneira única.
Essa experiência foi tão transformadora que eu senti uma necessidade enorme de compartilhar com outras mães. Afinal, eu sabia o quão difícil é o pós-parto: noites mal dormidas, o cansaço físico e emocional… Tudo fica ainda mais desafiador quando o bebê chora sem parar e a gente não sabe como ajudar. Então, comecei a ensinar essa técnica em palestras na Unimed, centros de saúde e até em programas de TV. Ao longo do tempo, já orientei mais de 800 mães, e o retorno que recebi foi emocionante. Elas me contavam como os bebês estavam dormindo melhor, mais calmos, e como o vínculo entre mãe e filho se fortalecia durante esses momentos de toque e cuidado.
Perceber o impacto positivo dessa técnica na vida de tantas famílias foi o que me motivou a criar um curso completo. Quero alcançar o máximo de mães possível, porque sei que esse conhecimento é transformador. Se você também está passando por essa fase desafiadora das cólicas ou quer se preparar para evitá-las, eu te convido a conhecer o meu curso. É uma forma prática e cheia de amor de cuidar do seu bebê, enquanto vocês constroem memórias que vão durar para sempre. Para saber mais, clique aqui. O alívio das cólicas pode estar, literalmente, nas suas mãos!
